Golpes no Pix Crescem no Brasil: Entenda Riscos e Aprenda a se Proteger das Fraudes
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Golpes e fraudes envolvendo o Pix aumentam no Brasil: entenda os riscos e como se proteger
O número de fraudes e golpes envolvendo o Pix, sistema de pagamentos e transferências eletrônicas criado pelo Banco Central do Brasil, tem crescido de forma preocupante, alertam especialistas. Trata-se de um cenário no qual os criminosos se aproveitam da popularização e instantaneidade do Pix para aplicar diversos tipos de golpe, entre eles os baseados em vírus, páginas falsas na internet, e engenharia social.
Para se ter uma ideia do crescimento desse tipo de crime no país, em 2022 foram registradas mais de 29,2 bilhões de transações no Brasil, o que representa cerca de 15% do total no mundo. Desse modo, o problema tem chamado a atenção para a importância de estudarmos mais sobre o assunto, tais como as dificuldades que surgem na tentativa de bloquear e recuperar o dinheiro perdido em golpes do Pix.
O que torna o Pix vulnerável aos golpes?
Apesar de ser considerado seguro por especialistas, o sistema do Pix não é invulnerável às práticas de criminosos. Gustavo Monteiro, diretor geral da AllowMe, afirma que o fato do Pix permitir transações instantâneas é um atrativo para os fraudadores. Eles perceberam que, na prática, cada pessoa passou a ter um banco no celular e exploram essa situação
Monteiro ressalta que a plataforma do Pix em si é segura, ou seja, invasões ao sistema são praticamente impossíveis. No entanto, a grande questão é que as pessoas acabam caindo em golpes que se utilizam da ferramenta para extrair informações ou realizar transferências rápidas de dinheiro.
Como os bancos têm lidado com essa crescente onda de golpes?
Um dos maiores desafios para os bancos é bloquear as transações fraudulentas ou recuperar o dinheiro perdido, visto que as transações via Pix ocorrem instantaneamente. Mesmo sendo possível rastrear a movimentação, a rapidez com que os criminosos transferem os recursos para outras contas dificulta o trabalho das instituições financeiras.
Em abril de 2023, segundo dados do Banco Central, mais de 147 milhões de usuários estavam cadastrados no DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais), um aumento de 0,9% na comparação com o mês anterior e de 16,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Quais são os principais tipos de golpes envolvendo o Pix e como se prevenir?
Engana-se quem pensa que todos os golpes do Pix são iguais. Confira abaixo os principais tipos e fique atento para se proteger:
- Contas falsas de pagamento com QR Code malicioso;
- Hackeamento de dispositivos celulares para a criação de contas bancárias;
- Trojans bancários que infectam celulares e redirecionam pagamentos;
- Golpes feitos por meio de engenharia social;
- Uso de informações pessoais e fotos da vítima para a criação de contas laranjas.
Para evitar ser vítima desses golpes, é preciso ficar sempre em alerta ao usar o Pix. Não clique em links suspeitos, evite compartilhar informações pessoais ou bancárias e utilize um software de segurança no celular. Somente assim podemos aproveitar as vantagens deste sistema de pagamento tão revolucionário e prático, porém, sem colocar em risco nossos recursos financeiros.
Golpes PIX no Instagram e Facebook
Inúmeras pessoas tem sofrido com “hackeamento” de seus perfis em redes sociais, como Instagram e Facebook, com objetivo único da promoção de “oportunidades” de ganhar dinheiro via Pix. Geralmente os golpistas se passam pela vítima e promovem métodos pra ganhar dinheiro fácil de forma que a pessoa precisa “investir” um valor X por pix e receberá até 10 vezes mais. Como essa promessa é difundida por algum “amigo” da rede social, muitas pessoas tem caído. Dessa forma, sempre que surgir ofertas tentadoras na internet, mesmo publicada por algum amigo ou conhecido de rede social, fique ATENTO(A).
Os golpistas além de prometer retornos financeiros extraordinários, costumam exibir vários comprovantes de pagamentos falsos.